Hoje [mais exatamente às 2 horas e alguns minutos da madrugada] li um artigo muito interessante, ao qual nem ao menos passou pela minha mente.
Nele, falava-se sobre Aristóteles e o Planalto Central.
O titulo: Aristóteles no planalto
Básico resumo: “O que pensaria o célebre filósofo grego da Antigüidade diante do sistema político do Brasil contemporâneo? Reconheceria nele as idéias igualitárias da democracia ateniense?” [por Edison Nunes]
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Depois que li este artigo fiquei pensando.
Realmente o Nunes tem razão.
COMO podemos afirmar que no nosso país existe uma democracia? Alias os candidatos aos quais temos por opção para o voto, já vem de outras tantas votações dentro do próprio partido. E pior, todos os candidatos prometem - de modo geral - as mesmas coisas. Nós ficamos praticamente em uma guilhotina político-econômica que dura 4 anos.
A questão que ele coloca sobre os concursados é a melhor. Todos nós sabemos que os melhores cargos sempre são, digamos que “arranjados” para determinadas pessoas que conhecem alguém com poder o suficiente para esta artimanha [isso não é válido para todos os casos].
Agora fico pensando em idéias totalmente imbecis.
Como por exemplo: imaginem se nas eleições, simplesmente apertassem uma tecla e esta processasse um nome de qualquer brasileiro, e com isso, este passasse a ter um cargo público independente da presidência ou prefeitura. Logicamente que pessoas com problemas mentais [como certa pessoa que no momento escreve isto] e ex-presidiários ou pessoas com passagem pela policia não teriam esta chance [não é preconceito, só uma medida de segurança publica, imaginem uma criatura como eu pra presidente do país? Ou então um Fernandinho-Beira-Mar? Seria muito arriscado...].
Lógico que para chegar a isto você no caso deveria saber no mínimo escrever e conversar como uma pessoa normal [realmente não é o meu caso...], e ter no MÍNIMO concluído o Ensino Médio.
Penso que em relação a concursos públicos seria muito mais fácil. Você se inscreveria, esperaria o sorteio, e se fosse sorteado, teria um mês de experiência pra mostrar que é digno do cargo. Seria uma espécie de seleção sim, mas de uma forma justa, dando assim oportunidade para valorizar mais a sua sorte e não deixar ela passar.
Imaginem como seria um vestibular? Era só se inscrever em uma USP, UERJ, UnB e tantas outras faculdades e universidades conceituadas do país, e torcer para ser sorteado...
Seria tão simples. Como um prêmio de loteria...
Mas, infelizmente moramos em um país chamado Brasil, onde nem o sorteio de loto é muito confiável...
Acho que se Aristóteles viesse para nossas terras brasileiras, faria como a maioria dos gringos que vêm pra cá. Sentaria em baixo de uma sombra na areia da praia, observaria o mar, admiraria a beleza natural e sintética da mulher brasileira [ou do homem, vai saber...], pediria uma água-de-coco ou uma caipirinha [ou as duas...], quando a noite chegasse iria para uma roda de samba ou em um bar assistir ao jogo de futebol, ficaria bebendo uma cervejinha até alta madrugada, e nem iria mais se preocupar em perder o seu precioso tempo falando em política e filosofando suas teorias.
Como não posso fazer nada disso que eu supus que Aristóteles faria, vou ao menos parar de perder o meu tempo por hoje...
Abraços.
Nele, falava-se sobre Aristóteles e o Planalto Central.
O titulo: Aristóteles no planalto
Básico resumo: “O que pensaria o célebre filósofo grego da Antigüidade diante do sistema político do Brasil contemporâneo? Reconheceria nele as idéias igualitárias da democracia ateniense?” [por Edison Nunes]
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Depois que li este artigo fiquei pensando.
Realmente o Nunes tem razão.
COMO podemos afirmar que no nosso país existe uma democracia? Alias os candidatos aos quais temos por opção para o voto, já vem de outras tantas votações dentro do próprio partido. E pior, todos os candidatos prometem - de modo geral - as mesmas coisas. Nós ficamos praticamente em uma guilhotina político-econômica que dura 4 anos.
A questão que ele coloca sobre os concursados é a melhor. Todos nós sabemos que os melhores cargos sempre são, digamos que “arranjados” para determinadas pessoas que conhecem alguém com poder o suficiente para esta artimanha [isso não é válido para todos os casos].
Agora fico pensando em idéias totalmente imbecis.
Como por exemplo: imaginem se nas eleições, simplesmente apertassem uma tecla e esta processasse um nome de qualquer brasileiro, e com isso, este passasse a ter um cargo público independente da presidência ou prefeitura. Logicamente que pessoas com problemas mentais [como certa pessoa que no momento escreve isto] e ex-presidiários ou pessoas com passagem pela policia não teriam esta chance [não é preconceito, só uma medida de segurança publica, imaginem uma criatura como eu pra presidente do país? Ou então um Fernandinho-Beira-Mar? Seria muito arriscado...].
Lógico que para chegar a isto você no caso deveria saber no mínimo escrever e conversar como uma pessoa normal [realmente não é o meu caso...], e ter no MÍNIMO concluído o Ensino Médio.
Penso que em relação a concursos públicos seria muito mais fácil. Você se inscreveria, esperaria o sorteio, e se fosse sorteado, teria um mês de experiência pra mostrar que é digno do cargo. Seria uma espécie de seleção sim, mas de uma forma justa, dando assim oportunidade para valorizar mais a sua sorte e não deixar ela passar.
Imaginem como seria um vestibular? Era só se inscrever em uma USP, UERJ, UnB e tantas outras faculdades e universidades conceituadas do país, e torcer para ser sorteado...
Seria tão simples. Como um prêmio de loteria...
Mas, infelizmente moramos em um país chamado Brasil, onde nem o sorteio de loto é muito confiável...
Acho que se Aristóteles viesse para nossas terras brasileiras, faria como a maioria dos gringos que vêm pra cá. Sentaria em baixo de uma sombra na areia da praia, observaria o mar, admiraria a beleza natural e sintética da mulher brasileira [ou do homem, vai saber...], pediria uma água-de-coco ou uma caipirinha [ou as duas...], quando a noite chegasse iria para uma roda de samba ou em um bar assistir ao jogo de futebol, ficaria bebendo uma cervejinha até alta madrugada, e nem iria mais se preocupar em perder o seu precioso tempo falando em política e filosofando suas teorias.
Como não posso fazer nada disso que eu supus que Aristóteles faria, vou ao menos parar de perder o meu tempo por hoje...
Abraços.