27 de abril de 2010

Ao acaso da polícia


No meu tempo de jovem aprontava muito, andava sempre com os companheiros. Nós, acompanhados de muitos cigarros, de todos os tipos, canela, menta, caramelo e tradicional, mas isso é pouco, conosco aquela boa vodka. Que na época chegávamos a pagar de 5 a 7 reais.  
Nossos locais de encontro tinham como base a praça, seja lá qual for está praça. Matriz, São Bento, Santa Luzia, Faustino, até porque, que mãe em sã consciência deixaria seu filho, mas os amigos fumarem e encherem a cara de “goró”, não pegaria bem. Porém, pra nós, era alegria, sair para papear e “chapar o coco”.
Quase nunca a gente perturbavamos alguém, quase nunca infligíamos a lei, estávamos sempre em paz e harmonia, felizes a sorrir e cantar, essa quando alguém levava o violão. No entanto houve vezes em que nossa diversão era interrompida mais cedo.
IIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUU – IIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIUUUUUUUUUUUUUUUU.




Nesse dia foi churrasco em casa, um de meus brothers deveria ir para sua casa em São José de Rio Preto no fim da tarde, para isso ele deveria chegar até o terminal rodoviário do outro lado da cidade dali de onde estávamos. Ao entardecer pegamos uma VODKA e um refrigerante na qual não havíamos consumido durante a festa, iniciamos a caminhada, sim, fomos apé. Eu com 17 anos, esse brother com 16 e um terceiro, o D Red com 18 já completados.
Tudo corria bem, ao menos do cemitério municipal até o Posto do Villar nada de errado. D Red, queria parar um pouco para encher os copos. Avistamos um baquinho e lá sentamos, menos de 5 minutos encosta uma viatura militar. Descem dois policiais, nesse momento mais uma viatura e mais dois policiais, perguntaram nossas idades, D Red lançou 18 e eu acompanhei, porém o brother falou que tinha 16.
O tempo fechou, o guarda perguntou se seria o nosso primeiro B.O. Retruquei, se o guarda levar a gente, vai ser! Meu Brother ainda tentou, Mas eu não estou bebendo, e realmente não estava. “Os coxinhas” fizeram que jogássemos a vodka fora, a nossa sorte foi que não batizamos o guaraná. Mas puta sacanagem levarem nossa vodka, não estávamos errados, a gente só queria beber, que tem de mais nisso?
Daí fomos liberados, o brother foi embora pra cidade dele, e nós voltamos tristes e pensativos, será que a policia não tem mais o que fazer?

24 de abril de 2010

E-mail recebido! - Neymar


*Neymar é Neymar porque é do Santos,*


*Se fosse do Palmeiras seria Neyporco,*
 

*Se fosse do Corinthians seria Neilouco,*

 


**E se fosse do São Paulo seria Ney Matogrosso.**


23 de abril de 2010

Ensaio


Levanto-me e corro até a porta do banheiro.
 Paro, sigo o ritmo da música, levo minha mão até a maçaneta e a abro em um leve toque sentido ao chão.
Estou dentro a pensar por que agi dessa maneira? Aquele não era eu, não sou assim.
Quem sou eu? 
Porém ainda na linha, não sei quem sou. Sou milhões de personalidades, conforme for, pratico uma ação.
OH TRUUUM TROWNNN são os trovões, SUIAS CAPLEI é um raio.
Por isso um foguinho na paisagem, chama ou não chama? Chama o IBAMA.
Chama ou não chama? Chama o OSAMA.
Chama ou não chama? Chama o OBAMA.
Que horas vocês vão? Q hr 6.
Certo dia um homem veio até ai, olhou o lote e foi se embora, logo voltou com mais dois homens conversaram no local durante horas Entraram no lote vago, Pindaíba pulou o muro, Paraíba em seguida, e Mané logo atrás. Cada um foi pegando o que dava carregadores, pilhas, celulares, tênis, roupas, bolsa, e nem arrombamos a casa ainda a porta, Paraíba fala: -“Vamo Bora, vamo bora!” - e pulou o muro de volta.
- “Ué” e as “coisas” Paraíba? – perguntou Pindaíba.
- Deixa, deixa, “vamo bora”! – acelerou Paraíba.
Pindaíba decidiu que não íamos deixar o que já pegamos ali, e Mané concordou. Ele pulou o muro, enquanto o outro passou pelo muro as bolsas com os objetos dentro, ao sair do lote avistaram Paraíba na esquina, dando de “cara” com os “Vermes”, não deu tempo se quer de avisar.