Tá, a GM pode ir à falência, mas e daí? O que isso vai mudar nas nossas vidas?
Na minha quase nada, não tenho carro e vai demorar um pouco para eu comprar o meu (a não ser que o blog dê uma explosão de acesso, eu consiga vender publicidade a rodo e o Google faça uma oferta bilionária de compra, vai demorar para eu comprar o meu carro).
Mas a GM emprega apenas 327 mil pessoas diretamente, ou seja, chega perto das 500 mil pessoas indiretamente, com construção de novas sedes, manutenção de equipamento feito por terceiros, entre tantas outras coisas. Não conheço ninguém que trabalhe em alguma marca deles, talvez você não, mas vai em Mogi das Cruzes ou Sorocaba, só nessas duas cidades têm mais de 1500 empregados da Chevrolet, que é da GM, sem contar a Opel, Subaru, Cadillac, Pontiac, Daewoo, uma parte da Suzuki... Enfim, vai ser uma quebradeira geral na parte de automóveis.
A crise só veio aumentar o risco de falência dessa gigante do automobilismo, uma série de fatores conduziu a GM para anos de prejuízo, mas agora o risco de falência é real e o mundo inteiro vai perder se isso acontecer.
O estado vai ter que intervir para essa gigante não sair do mercado, fechar as portas, e se isso acontecer, já é previsto uma quebradeira geral, com o desemprego gerado, mão de obra vai ficar mais barata, consumidor não vai ter dinheiro, lojas irão falir, mais desemprego... É a previsão é terrível, sem contar nos bilhões de dólares perdidos, quem irá pagar a dívida da GM?
O pior disso é que vem mais endividados por aí. Ford e Chrysler, também não estão bem das pernas, sem contar em todo o resto da indústria norte-americana que não consegue concorrer com a asiática...
É Tio Sam, não sei o que você pretente fazer, mas vai ter que se virar.
