12 de julho de 2009

Que nervoso


“O desejo psicológico procura nas sensações físicas o deseja da busca do desejado.”

Olter Lin

Ofereceram-me um cigarro, e olha que sequer havia pedido. Acompanhado viria um conselho, pensamento, um costume, acredito que seriam essas palavras para definir.


- Pega, guarda, fuma quando estiver nervoso.

Existe a lenda de que o cigarro acalma, tira a ansiedade, mas não é bem assim que funciona. Digamos que eu passe por uma situação que altere o meu estado de humor, quero dizer, me deixe transtornado. A que recorrer (?) Ao conselho, se conselho fosse bom...

No entanto quando pitei o primeiro cigarro fiquei um pouco zonzo e mais nervoso, pois, além de já estar alterado o cigarro não teve o êxito esperado. Desespero (?) Não. Vou pegar outro deste tabaco industrializado para tentar, ao menos, reverter à neurose que o anterior me deixara.

O que descobri? Uma continuação neurótica que me fez repetir por diversas vezes a ação de acender o careta. Estou viciado, que nervoso!