29 de julho de 2009

Confrontando as ideias


DESCRIMINALIZAR NÃO QUER DIZER APOIAR. NÃO QUER DIZER LEGALIZAR, ISSO PODE. QUER DIZER, SE FOR PEGO NÃO VAI PRA CADEIA.


O que se pode entender disso?


É simples, discriminalizar não é legalizar, ou seja, o consumidor final, usuário, não vai preso, porém não se pode produzir e tampouco comercializar.


Como posso ser consumidor de algo que tem a produção e comercialização proibida?


Essa é a ideia, erradicar com os consumidores, no entanto a quantidade de pessoas que utilizam qualquer tipo de droga aumentou, tanto quanto sua produção e comercialização, esses dois ilícitos.

O fato é que, se usar droga não é crime, a proibição da produção e comercialização faz que o crime, TRÁFICO, tenha um monopólio na manipulação do produto.


O usuário apóia o tráfico?


Acredito que não, não existe segurança quando se trabalha com criminosos e, por falta de informação policial ou pelas leis, o usuário não tem a segurança da polícia.


O que muda com a legalização?


Haveria lugares próprios para venda e consumo, que pagariam impostos, e que o dinheiro desses tributos poderia ser revertido para políticas de educação, controle e tratamento dos entorpecentes, sobrando o capital investido no combate ao tráfico, esse poderia ter destino com a saúde e a educação, que o povo brasileiro tanto precisa. Além de que, o usuário teria segurança, utilizando suas substâncias de preferência em locais adequados como a sua casa, conhecendo sua procedência, e o destino dos seu dinheiro.

ram que dela, tudo se aproveita para o bem, dos humanos e do planeta.excelentissimo seu dinheiro.


Fernando Henrique apóia a erradicação das drogas, e não a legalização delas. Ele "quer" que os usuários continuem levando borrachada dos policiais e esquece todas as outras utilidades que a maconha pode ter como na produção de alimento para animais, cosméticos, papel, cordas, tecidos, medicamentos e pinturas.


A intenção com a proibição foi erradicar as drogas, cem anos depois do fracasso, eles querem mudar a estratégia do mesmo plano. Eu penso que para que exista erradicação das drogas, primeiramente deve haver a legalização. Haja exemplo o tabaco, citado por Fernando Henrique “fomos capazes de reduzir drasticamente o fumo, tabaco”, porém ele esquece de dizer que só foi possível essa diminuição pela droga estar legalizada.


O tabaco que parecia ser prazeroso, por meio da ciência foi provado seus males, hoje é associado a 90% dos casos de câncer de pulmão. O tabaco que exibia milhões em propaganda para ganhar novos fumantes foi proibido de se publicitar. O tabaco que por ser legalizado deveria poder se consumir em qualquer lugar sofreu uma caça do nosso excelentíssimo Governador José Serra, e agora não se pode o consumir em ambientes fechados, sem chance para locais destinados a fumantes, fumar somente ao ar livre, ou seja, a melhor maneira de coibir e controlar o uso é legalizar.