10 de julho de 2009

Mata-se de Rir

“Esse eterno pensar nas coisas eternas que não duram mais que um dia.”
Olter Lin

Vamos para Rio Preto? – diz minha mãe – Assim você dá um pouco de risada.
A irmã, amiga da igreja, tem uma filha que mora na cidade de São José do Rio Preto, 90 km de Votuporanga onde estou; aproximadamente 400 km de São Paulo, essa filha é muito alegre, só de ouvi-la contando as coisas, mesmo que não seja engraçado, você ri. A filha desta parenta divina tem alegria no coração, é uma “criançona”.

Acabara de chegar da rua, o sol estava de rachar e me deixara chapado, queria apenas água e acompanhei essa descrição pela voz da tal “irmã”, acompanhado de muitas risadas por parte dela, e então o convite. Incerteza, foi a minha resposta para questão, e sair para pensar, claro que não em aceitar o convite.

A sensação de engraçado é a que faz rir, depende do senso de humor. O que é estranho e novo, o que satiriza (transformar o feito em novo), geralmente proporciona dentre outras experiências, a risada. Porém com o hábito, repetição da estimulação do engraçado, acaba por perder a graça. Há também os chatos de plantão, aqueles que quando se dispõem a não rir, apenas especializados como “Fred Mercuri Prateado” são capazes de mudar a afeição fechada.

Confesso que tenho um pouco do engraçado comum do mundo e também tenho uma parte do chato de plantão, porém trabalho ambos com dosagens controladas, chegando a chatice extrema quando necessário, exemplo claro, a maneira de como reagi a pequena fábula da irmã, apenas ouvi, apesar dela rir muito durante a descrição. No entanto, quando no momento de troca de ideias e as satiriza no instante seguinte, espere por uma explosão, relaxamento muscular, falta de controle, dor abdominal, e o medo de morrer... De tanto rir.