22 de julho de 2009

A Falecida Vapt-Vupt - Rio Preto

Com direção de Antunes Filho e texto de Nelson Rodrigues, "A Falecida Vapt-Vupt" faz três apresentações no Festival Internacional de Teatro de São José do Rio Preto (SP), nos dias 22, 23 e 24 de julho no Ginásio do Sesc de Rio Preto.



A expressão "vapt-vupt" foi incorporada ao título do espetáculo porque Antunes Filho deu um ritmo mais acelerado às cenas, incluindo ações e diálogos simultâneos.

de Nelson Rodrigues

encenação Antunes Filho
cenografia e figurinos Rosângela Ribeiro
desenho de luz Davi de Brito
sonoplastia Raul Teixeira

interpretação Adriano Bolshi, Andrell Lopes, Angélica Colombo
, Bruna Anauate, Eloisa Costa, Erick Gallani, Fred Mesquita, Geraldo Mário, João Paulo, Lee Thalor, Marco Biglia, Marcos de Andrade, Michelle Boesche, Tatiana Lenna, Ygor Fiori
co-produção CPT – Centro de Pesquisa Teatral, Grupo de Teatro Macunaíma (São Paulo, Brasil)
duração aproximada 60 mim
classificação etária Maiores de 12 anos

Raul Cortez, Paulo Autran e Eva Wilma são apenas alguns dos nomes que cresceram sob a sua direcção. Exímio formador de actores, responsável por um dos projectos teatrais mais estimulantes do Brasil – o Centro de Pesquisa Teatral do SESC –, participou activamente no movimento que revolucionou por completo o teatro brasileiro nas últimas décadas do séc. XX. Tudo isto cabe no nome de Antunes Filho, de quem nos chega A Falecida Vapt-Vupt, espectáculo que é mais do que uma simples revisitação da primeira “tragédia carioca” de Nelson Rodrigues. Depois de ter enfrentado A Falecida nas décadas de 60 e 80, Antunes Filho encontra agora na fragmentação das cenas, na multiplicidade de ambientes e na trajectória vertiginosa da protagonista – uma mulher tuberculosa dos subúrbios cuja única esperança de redenção consiste num enterro de luxo – a matéria-prima exacta para um ensaio sobre a vida contemporânea, as suas velocidades e interferências. Antecipando a apresentação de Turismo Infinito em São Paulo, A Falecida Vapt-Vupt soma um capítulo ao romance inacabado do TNSJ com o Brasil teatral, depois de experiências felizes como o ciclo Portugofonia (2004) e Madame (2000) – espectáculo de Ricardo Pais que propiciou o encontro de dois autores (Eça de Queirós e Machado de Assis, através da mediação de Maria Velho da Costa), duas actrizes (Eunice Muñoz e Eva Wilma) e, não menos importante, duas variações de uma mesma Língua.



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